RAPÉ DO REINO

Conheça a medicina

Sobre o rapé

Um pouco sobre o Rapé:

O Rapé é uma medicina Ancestral, usada por diversas etnias como forma de consagração durante e pós esforço no trabalho, para relaxar e aquietar a mente.
Usado também em cerimônias de reconexão divina, para expurgar através da limpeza as impurezas do corpo e do espirito.

O rapé é um pó resultado da maceração de tabaco, cinzas de outras plantas e ervas, normalmente de uma árvore batizada de Tsunu (Platycyamus regnelii), porém varia de etnia para etnia. Esta mistura é preparada, condicionada e aspirada ou soprada pelas narinas.
Por instrumentos de poder chamados Kuripe e Tepi.
Seu uso é ancestral e esteve presente em muitos períodos.

O mais interessante se dá pelas tribos amazônicas e caboclos da floresta, que utilizam o rapé para fins medicinais e cerimoniais, assim como outras substâncias etnobotânicas e elementos minerais da floresta.

 

Tradição Milenar

Medicina Sagrada

O hábito de consumir rapé era bastante difundido no Brasil até ao início do século XX. Era visto de maneiras contraditórias: às vezes como hábito elegante, às vezes como vício.

Há menções ao hábito em obras de Machado de Assis em Bote de rapé, de Helena Morley em Minha vida de menina e Eça de Queirós em Os Maias. Vendia-se em caixinhas dos mais diversos materiais, nobres ou não, tais como prata, madeira, papel machê à semelhança das caixas de fósforo conhecidas como tabaqueira. Algumas eram verdadeiras joias, finamente decoradas. Podia-se comprá-lo já ralado e pronto para consumo, ou ainda um pedaço de fumo inteiro. Nesse caso, com um minúsculo ralador ralava-se o fumo na hora para se obter um cheiro de qualidade superior, da mesma forma como, para se obter um bom café, o grão é moído na hora.

O tabaco supracitado não é o tabaco industrializado

Estamos tratando da face Xamânica da planta. O tabaco sempre foi considerado pelas tribos Katukina, Yawanawá, Huni Kuin e outras da região como uma Planta de Poder, porém caiu em mau uso pelos homens brancos, descentralizando sua força e poder. Utilizado da forma correta, é uma prece para o Grande Mistério. É um ritual de evocação do plano espiritual. Os nativos norte-americanos consideram o tabaco uma planta de claridade. É o totem vegetal do elemento fogo, e como todo fogo, pode elevar ou destruir.

Como é Utilizado?

O rapé é usado pelas etnias como consagração durante e pós trabalho, para relaxar e aquietar a mente, e em cerimônias de conexão divina. É preparado com carinho e paciência para transformar as folhas secas do tabaco e as cinzas no pó que conhecemos.
O Tepi é um aplicador que deve ser soprado por outra pessoa, diferentemente do Kuripe, que é um auto-aplicador.
O Rapé não é aspirado pelos indígenas e sim soprado por outra pessoa ou pelo próprio indivíduo. Para isto é utilizado um instrumento de bambu oco, o Tepi, ou Kuripe. Esta comunhão entre o indivíduo que recebe e o que sopra é a garantia da energia do rapé.

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O sopro influencia

O que o soprador mentalizar durante a cerimônia influenciará no efeito da medicina no indivíduo. Um mesmo rapé não provoca o mesmo efeito se ministrado de formas diferentes. O efeito do rapé é rápido, após alguns minutos o indivíduo sente um grande bem estar, além de promover a limpeza das vias aéreas. Alguns ainda relatam que o rapé tem a capacidade de dar força ao corpo depois de um dia de trabalho debaixo do sol.

Portanto, além de estimulante o rapé causa hipotensão (pressão baixa). Também pode eventualmente ser utilizado para caçar e espantar a panema (preguiça, má sorte) ou em cerimônias com Ayahuasca.

Risco do Uso Indiscriminado

O rapé tem como principal constituinte o tabaco (Nicotiana tabacum), planta rica em nicotina. O uso do rapé deve ser ministrado por quem fez o rapé, dentre os indígenas, os pajés e majés. O uso indiscriminado do rapé, seja na cidade grande ou qualquer um que inspire o pó sem uma preparação espiritual, poderá acarretar na dependência química da nicotina. 

Certamente o tabaco inspirado é uma forma mais natural em relação ao cigarro convencional, pois não há combustão e, consequentemente, não há transformação de substâncias nem ingestão de gases nocivos. Mas, ainda assim, tenha cuidado.

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